O que é tabuísmo ?

Palavra, locução ou acepção tabus, consideradas chulas, grosseiras ou ofensivas demais na maioria dos contextos. São os chamados palavrões e afins, e referem-se geralmente ao metabolismo (cagar, mijar, merda), aos órgãos e funções sexuais (caralho, pica, boceta 'vulva', colhão, cona, foder etc.), incluem ainda disfemismos pesados como puta, veado, cabrão, expressões tabuizadas (puta que pariu!, caralho! vai tomar banho! - e o seu sinônimo mais agressivo).

Para amenizar essas acepções chulas e tabuizadas, disponibilizo os termos “técnicos”. Para quem já ouviu falar nessas palavras abaixo, estão de parabéns. Ninguém mais o insultará. Vejam a lista abaixo:

Anilíngua: também denominada anilingus, significa literalmente o intercurso da língua de alguém com ânus de outro. Na prática, consiste em lamber e beijar o ânus, pela fruição em si ou com preliminar para o sexo anal; geralmente com o propósito de relaxar  o esfíncter e proporcionar uma melhor abertura do ânus.

Cona, cono: vulva, ou seja, a xereca, perereca, boceta etc.

Cunilíngua: ato de buscar e dar prazer sexual com a boca e a língua na vulva da mulher.

Esfíncter anal: orifício anal.

Felação: ação de excitar o pênis com a boca, ou seja, o sexo oral ou  boquete ou  chupeta.

Falo: órgão reprodutor masculino, ou simplesmente, pinto, pau, bilau etc.

Então, da próxima vez que você ouvir um homem falar: “ eu tinha falo a ela.” Isso  significa que ele não tem mais o seu precioso e inseparável amigo, o “pinto”. Ou até mesmo uma mulher que fala: “ eu tenho falo ao meu filho para ele parar de usar bebidas alcoólicas.” Isso significa que essa mãe tem o órgão sexual masculino, o pinto.

Para evitar esse constrangimento, deve-se usar a única forma gramatical existente: falado. Eu tenho falado, ela tinha  falado.


Onanismo: masturbação masculina; coito interrompido.


Quiromania: masturbação masculina.

O meu propósito de postar esse artigo não foi de propagar ou difundir essas palavras um tanto incomuns e estranhas. A minha real intenção foi apenas de mostrar como o vocabulário da língua portuguesa é rico, sobretudo, no Brasil.