Esperanto: a língua artificial que sobreviveu ao domínio da língua inglesa
Em seu livro Le fous pour langage (“Os loucos por línguas”), Marina Yaguello estudou esse problema a fundo e não há o que acrescentar. Basta dizer que 500 línguas foram “inventadas.” Os torcedores de cada uma delas ajudaram a lançar campanhas para sua divulgação. Mas aos que parece só o Esperanto – cujo nome traduzia a esperança para seu inventor, o Dr. Ludwig Lazar Zamenhof – foi o único a registrar algum sucesso. Imbuído de idealismo e de grande cultura, ele realizou uma façanha: foram criados centros e associações esperantistas em numerosos países. Durante a adolescência, Zamenhof criou a primeira versão da “lingwe universala” , uma espécie de esperanto arcaico. O seu pai, entretanto, fê-lo prometer deixar de trabalhar no seu idioma para se dedicar aos estudos. Ele então foi para Moscou estudar medicina. Em uma de suas visitas à terra natal, descobriu que seu pai queimara todos os manuscritos do seu idioma. O jovem Zamenhof pôs-se, então, a reescrever tudo, adicionan