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Algumas técnicas para resolver problemas de tradução do inglês para o português

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Tradução literal Fala-se tanto mal de tradução literal, que muitos acreditam que traduzir literalmente seja errado. Não é verdade. Muitos erros de tradução se devem a excesso de literalidade, outros tantos à tomada de liberdades desnecessárias com o texto dos outros. É preciso aprender a traduzir tão literalmente quanto possível, tão livremente quanto necessário, quer dizer, é preciso aprender quando é necessário tomar liberdades. Por exemplo, uma frase como: ” The boy ate a piece of cake.” “O menino comeu um pedaço de bolo.” pode e deve ser traduzida literalmente na maioria dos casos. Que quer dizer na maioria? Talvez não caiba no espaço disponível, por exemplo. Mas salvo uma restrição dessas, não vemos nada de errado com a tradução. Não ceda à tentação de traduzir: “The boy ate a piece of cake.” ” O menino comeu uma fatia de bolo.” Você pode até achar que fica melhor, mas não é a mesma coisa. Bolos podem ser cortados de mil maneiras, não só em

Reportagem sobre a língua galega na TV portuguesa

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O galego, a língua mais próxima do português

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Durante a Idade Média, o galego constituía uma unidade linguística com a língua portuguesa, o galego-português. Esta língua procedia do latim vulgar que se formou durante a convivência dos hispano-marranos (muçulmanos) e os germanos durante a dominação visigoda. O galego-português foi uma língua que manteve muitos dos arcaísmos de sua procedência originária, ao contrário que o castelhano que foi uma língua mais rupturista e inovadora. O galego-português  também manteve e conservou um vocabulário arcaico que não foi mantido em outras línguas românicas desgarradas do latim originário. No caso dos textos mais antigos, não é possível separar o português do galego.  Exemplo de texto em galego-português:   'In Christi nomine, Amen. Eu Eluira Sanchiz offeyro o meu corpo áás virtudes de Sam Saluador do moensteyro de Vayram, e offeyro co'no meu corpo todo o herdamento que eu ey en Centegaus e as tres quartas do padroadigo d'essa eygleyga e todo hu

Aprendendo novos idiomas (em inglês)

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Este vídeo de Richard Simcott mostra como é o processo de aprendizagem de diversos idiomas e como ser um poliglota:

Spanglish, o espanglês

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Os que definem o espanhol acharão graça ao ouvir o que nos conta Lydia Chavez, do New York Times, a respeito da ordem dada a uma arrumadeira em um motel de Miami ( motel em inglês é hotel de beira de estrada). Foi-lhe dito: "Hay que vacunar la carpeta", querendo dizer com isso: " precisa passar o aspirador de pó no carpete".  Nesta frase " vacunar" é uma transliteração de "vacuum" ( passar aspirador de pó, porém, em espanhol, "vacunar" é vacinar) e "carpeta" em espanhol é uma "pasta para documentos". O que foi dito, significa em espanhol: " precisa vacinar a pasta." Por outro lado, nos Estados Unidos, certas palavras inglesas adquiriram uma pintada hispânica. Desta forma, a palavra "aplicación", que quer dizer aplicação em português, passou a significar "pedido", do inglês "application". Ora, para isso, há em espanhol a palavra "solitud". Ainda, segundo Lydia Cha

O galês possui a maior palavra do mundo

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O galês é uma língua céltica que é falada, até hoje, no País de Gales. O sentido de humor dos galeses é evidente      na longa palavra de que tanto se tem falado, de "apenas"     68 letras(será a mais longa do  mundo ?):  "llanfairpllgyngwllgogerrychwymdrobwyll-llantysiliogogogoch." Mas essa língua tem também     uma    das     mais    longas tradições literárias da Europa,  porquanto   data do século VI da nossa era. No País de Gales, um grande esforço é feito no sentido    de ensiná-lo às crianças desde a escola maternal. É indiscutível que o  "bilinguismo" que resulta constitui     uma    "ginástica linguística" que ajudará aquelas crianças a se familiarizarem com emprego de outras línguas.

Tcheco: brincando com as consoantes

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A extraordinária versatilidade do homem nunca cessará de nos surpreender. Se é possível "construir" um vocabulário rico e variado quase só com vogais e bem poucas consoantes, como é o caso das línguas da Polinésia, descobre-se que o oposto é quase verdadeiro: a existência de uma língua onde prevalecem as consoantes, como é o caso do tcheco. A frase a seguir dá uma ideia: STRC             PRST         SKRZ       KRK ponha(o)         dedo           na            garganta Atenção: não se trata de siglas, e sim de palavras! Bibliografia: BALARIN, Oswaldo. As Línguas divertem. Uma visão não convencional. São Paulo. Editora T.A. Queiroz.  1995. p.56